O ambiente de trabalho é um lugar que deveria ser seguro e saudável para todos. No entanto, infelizmente, a realidade é bem diferente para muitos trabalhadores. O assédio moral é uma realidade presente em muitos locais de trabalho, prejudicando a saúde mental e física dos trabalhadores e prejudicando a sua performance. Mas, como se proteger do assédio moral no ambiente de trabalho?
Entenda o que é o assédio moral no trabalho
O assédio moral é uma forma de violência psicológica que pode ser praticada por colegas de trabalho, chefes ou superiores. Ele pode se manifestar de várias formas, como: xingamentos, humilhações, discriminação, ameaças, entre outros. Esse tipo de comportamento pode afetar a saúde mental e física do trabalhador, além de prejudicar a sua performance no trabalho.
Identifique o assédio moral no ambiente de trabalho
A primeira coisa a fazer para se proteger do assédio moral no ambiente de trabalho é identificá-lo. Alguns sinais de que você pode estar sofrendo assédio moral são: baixa autoestima, ansiedade, depressão, insônia, entre outros. É importante estar atento a esses sinais e buscar ajuda profissional se necessário.
Mantenha registros do assédio moral
Outra dica importante para se proteger do assédio moral no ambiente de trabalho é manter registros. Anote todas as situações de assédio, incluindo a data, hora, local, pessoas envolvidas e detalhes da situação. Além disso, é importante registrar as suas reações e como você lidou com a situação. Estes registros podem ser úteis se você decidir processar o seu agressor ou apresentar uma reclamação formal.
Converse com um representante sindical
Se você trabalha em uma empresa com sindicato, fale com um representante sindical sobre sua situação. Eles podem oferecer aconselhamento e ajuda na apresentação de uma reclamação formal. Além disso, um representante sindical pode ser uma fonte valiosa de informações sobre seus direitos e como protegê-los.
Reclame formalmente
Se o assédio moral persistir, é importante apresentar uma reclamação formal. Isso pode ser feito por escrito ou pessoalmente com um gerente de recursos humanos ou superior imediato. Certifique-se de incluir todos os detalhes sobre as situações de assédio e como você tentou resolver a situação antes. Se possível, inclua os registros que você mantém.
Proteja a sua saúde mental
Por último, mas não menos importante, é crucial proteger a sua saúde mental durante esse processo. O assédio moral pode ser extremamente perturbador e prejudicial à saúde mental. É importante buscar ajuda profissional se necessário e encontrar maneiras de cuidar de si mesmo, como praticar atividades relaxantes, fazer exercícios físicos regularmente e manter contato com amigos e familiares.
Tomar medidas legais
Se as medidas internas da empresa não funcionarem para resolver o assédio moral, é possível tomar medidas legais. Isso inclui apresentar uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho ou à Justiça do Trabalho. É importante ter em mente que as ações legais podem levar tempo e ser um processo longo e desafiador, mas é uma opção para aqueles que buscam justiça e proteção contra o assédio moral no ambiente de trabalho.
Conclusão
Em resumo, o assédio moral no ambiente de trabalho é uma questão séria que precisa ser abordada com cuidado e determinação. É importante conhecer seus direitos, manter registros, conversar com um representante sindical, apresentar uma reclamação formal e proteger a sua saúde mental.
Se você estiver enfrentando assédio moral no trabalho e precisar de esclarecimento de dúvidas, não hesite em entrar em contato conosco pelo nosso WhatsApp.
CONHEÇA OS ADVOGADOS
FRANCISCO CARLOS BALTHAZAR – OAB/SC 4426
Advogado formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
*Especialista em Direito de Estado pela UFSC.
* Pós-graduando em Direito Eleitoral
IVAN BITENCOURT – OAB/SC 39093
Advogado formado em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
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BRUNA CECHINEL BITENCOURT – OAB/SC 61292
Advogada formada em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
*Especialista em Direito Processual Civil
*Especialista em Direito de Família e Sucessões
